Skip to content
Tags
destaques Brasil PRTB política Leonardo Avalanche eleições 2026 Câmara dos Deputados Economia
Falando de Negocio

Falando de Negocio

  • Notícias
  • Brasil
  • Política
  • Mercado
  • Contate-nos

Últimas

Quem São as Brasileiras Procuradas Internacionalmente pela Interpol?

Foi divulgada a programação do Festival de Inverno de Garanhuns, o maior festival multicultural da América Latina

Amor por animais inspirou empreendedor a criar sorveteria com espaço pet friendly

Com Fachin e Nelson Wilians, Congresso debate os 200 anos do constitucionalismo brasileiro

Clarissa Tércio tem projeto aprovado na Câmara para garantir tratamento a autistas em até 60 dias

Avalanche vê cenário desfavorável para Caiado e oferece PRTB como alternativa para candidatura presidencial

Líder do Cidadania busca apoio de Luciano Rezende para fortalecer presença no

“O PSD: Novo lar de Hartung, ministros e governadores”

Descubra os possíveis delitos que levaram o STF a investigar Eduardo Bolsonaro

Líder da Associação de Jardim Camburi é hospitalizado por pneumonia após eleição

 
  • Home
  • 2023
  • setembro
  • 15
  • Assassinato de motorista de aplicativo: quatro são condenados em júri popular em Tremembé
  • Justiça

Assassinato de motorista de aplicativo: quatro são condenados em júri popular em Tremembé

On 2 anos Ago
Falando de Negócio

Sentença foi dada na madrugada desta sexta-feira (15) após mais de 17 horas de julgamento.

A Justiça condenou quatro homens por envolvimento no assassinato do motorista de aplicativo Márcio Gatti, morto em fevereiro de 2021, em Tremembé, no interior de SP.

A sentença foi dada pela juíza Antônia Maria de Prado Melo na madrugada desta sexta-feira (15) após mais de 17 horas de júri popular. Veja as condenações abaixo:

Maurício dos Santos Jorge foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado por homicídio qualificado por motivo torpe.
Valter Rian da Silva Corrêa foi condenado a 14 anos de prisão em regime fechado por homicídio triplamente qualificado por meio cruel, dissimulação, promessa de pagamento e ocultação de cadáver e fraude processual;
João Victor da Silva Teixeira foi condenado a 14 anos de prisão em regime fechado por homicídio triplamente qualificado por meio cruel, dissimulação, promessa de pagamento e ocultação de cadáver e fraude processual;
Washington Luiz da Silva Gildo foi condenado a seis meses de prisão em regime semiaberto por fraude processual.

O advogado de Maurício, Guilherme Marcondes, informou que vai recorrer da decisão.

“A defesa respeita muito a decisão dos jurados, agradece a cordialidade da juíza, do promotor de Justiça. Foi um julgamento que ocorreu em alto nível, com ética, com respeito entre todos os participantes e a defesa entende que vai recorrer, vai entrar com recurso sobre o caso”.

O defensor de João Victor da Silva Teixeira, Claudemir Junior, seguiu na mesma linha. “A defesa de João Vitor recebe a soberana sentença com muito respeito, porém diverge. Além disso, utilizar-se-à dos recursos cabíveis para esgotamento das teses defensivas”.

A defesa de Valter Rian da Silva Corrêa também informou que pretende recorrer da condenação por conta da falta de provas da autoria do crime. A advogada de Washington não retornou os contatos da reportagem.

Como foi o júri
O júri dos quatro acusados começou logo pela manhã, às 09h20, na Câmara Municipal de Tremembé. Ao todo, cinco testemunhas de acusação foram as primeiras a serem ouvidas pelo júri. Na sequência, as testemunhas de defesa dos réus também tiveram a oportunidade de falar.

Uma das testemunhas de acusação era a ex-esposa de Márcio, Lygia Frazão, que disse que, mesmo após a separação com o motorista, mantinha bom relacionamento com ele e que continuava sendo advogada de Márcio.

Todos os réus ouvidos pelo júri negaram as acusações. Maurício, que era acusado de mandar matar Márcio, disse que na época do crime já tinha reatado com sua esposa, Maria Eduarda, e que havia tido uma conversa com Márcio em dezembro de 2020, tendo resolvido toda a situação da traição envolvendo a esposa de Maurício e o motorista.

Às 18h, o julgamento teve um intervalo, tendo sido retomado meia hora depois, às 18h30, com a fala da promotoria. Em seguida, foi o momento da defesa dos réus se manifestar antes dos votos dos jurados e da sentença, que foi dada já na madrugada.

Como ocorreu o crime
De acordo com as investigações, o mandante do crime é Maurício dos Santos Jorge. Ele decidiu matar Márcio Antônio Mello Gatti após descobrir que sua esposa manteve um relacionamento amoroso extraconjugal com a vítima.

A denúncia da promotoria aponta que Maurício contratou Valter Rian da Silva Correa e João Victor da Silva Teixeira para matar Márcio. O grupo aceitou receber R$ 1,5 mil para realizar o assassinato.

O plano foi executado no dia 4 de fevereiro de 2021, por volta das 23h, no bairro Jardim Maracaibo. Valter e João Victor acionaram o motorista de aplicativo e, durante a corrida, o esfaquearam 27 vezes, em diversas partes do corpo.

O corpo da vítima, que morreu por conta do ataque, foi ocultado em um lago no mesmo bairro. O carro ficou em uma plantação de eucalipto próxima.

No dia seguinte, 5 de fevereiro, Valter e João Victor decidiram retirar o carro do local com o objetivo de dificultar a descoberta do crime.

O veículo foi levado até Caçapava, na casa de Washington Luiz da Silva Gil, que desmontou e se desfez das peças do carro.

Durantes as investigações do caso, no entanto, a Polícia Civil identificou, pelo rastreador do veículo, todo o trajeto feito do local do crime até a casa de Washington.

Em outubro de 2021, a Justiça manteve a prisão preventiva dos quatro acusados do crime. À época, a juíza Maria Prado de Melo alegou que a prisão preventiva foi mantida como “garantia da ordem pública, pois o crime praticado traz desassossego social gerando ainda mais pânico no momento delicado em que estamos vivendo”.

Homenagens
No último feriado de 7 de setembro, os filhos de Márcio Gatti fizeram uma homenagem para o pai e mobilizaram a população para pedir o fim da violência em Tremembé.

Com doações de livros, intervenções culturais e soltura de balões, os filhos tentam ressignificar a morte de Márcio, usando o legado da educação deixado pelo pai, para evitar novas tragédias na cidade e quebrar o ciclo de violência.

Na manhã desta quinta-feira (14), a família fez outra ação, que aconteceu antes do início do júri. Família e amigos da vítima se reúnem na praça Padre Luiz Balmes, no Centro, para pedir justiça.

In JustiçaIn João Victor da Silva Teixeira , Márcio Gatti , Maurício dos Santos Jorge , Tremembé , Valter Rian da Silva Correa , Washington Luiz da Silva Gildo

Navegação de Post

‘Me tiraram um pedacinho’, diz mãe de menina morta a facadas em obra em Rio Preto
Falso policial civil troca tiros com a polícia e é preso durante tentativa de assalto em Fortaleza

Siga-nos

  • Instagram

Posts recentes

  • Quem São as Brasileiras Procuradas Internacionalmente pela Interpol?
  • Foi divulgada a programação do Festival de Inverno de Garanhuns, o maior festival multicultural da América Latina
  • Amor por animais inspirou empreendedor a criar sorveteria com espaço pet friendly
  • Com Fachin e Nelson Wilians, Congresso debate os 200 anos do constitucionalismo brasileiro
  • Clarissa Tércio tem projeto aprovado na Câmara para garantir tratamento a autistas em até 60 dias

Você pode gostar

  • Justiça
Falando de Negócio
On 1 ano Ago

Homem que matou ex-mulher a facadas na frente da filha em Limeira é condenado a 24 anos de prisão em regime fechado

  • Justiça
Falando de Negócio
On 2 anos Ago

Oito anos após crime, Justiça determina a prisão de condenado de assassinar advogado em São Luís

  • Justiça
Falando de Negócio
On 2 anos Ago

Pirâmide Financeira de R$ 7 Bilhões da Atlas Quantum é Investigada por CPI; Entenda o Caso

  • Justiça
Falando de Negócio
On 2 anos Ago

Ex-secretário da Prefeitura de Varginha atropela pedestre, foge e é preso após ser perseguido por moradores

  • Justiça
Falando de Negócio
On 9 meses Ago

Empresário Preso pela PF por Suspeita de Lavagem de Dinheiro Através de Fintech Envolvendo Bilhões

  • Justiça
Falando de Negócio
On 1 ano Ago

STF nega pedido de Ibaneis para arquivar investigação sobre suposta omissão do governador nos atos de 8 de janeiro